quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

NAGUALIZAÇÃO DO TONAL

http://portalpineal.blogspot.com.br/2012/08/la-vision-interior.html

Não, não tenho nada a dizer; ninguém tem nada a dizer, nada nem
ninguém exceto o sangue,
nada senão este ir e vir do sangue, este escrever sobre o já escrito
e repetir a mesma palavra na metade do poema,
sílabas de tempo, letras rotas, gotas de tinta, sangue que vai e vem
e não diz nada e me leva consigo.

OCTAVIO PAZ

(...)

Ao ler uma obra de ALQUIMIA LITERÁRIA, não só lemos ela com o dicionário do lado e com uma rede estruturalista de outros textos referenciais, lemos desde o entendimento do Espírito, desde a memória da Imaginação........................................................................................................................

(...)

Há muito me gabava de possuir todas as paisagens possíveis, e julgava irrisórias as celebridades da pintura e da poesia moderna.
............................................................................................................................................................................................................Inventava a cor das vogais! - A negro, E branco, I vermelho, O azul, U verde. Regulava a forma e o movimento de cada consoante, e , com ritmos instintivos, me vangloriava de ter inventado um verbo poético acessível, um dia ou outro, a todos os sentidos. Era comigo traduzí-los. Foi primeiro um experimento. Escrevia silêncios, noites, anotava o inexprimível. Fixava vertigens."


-  Alquimia do Verbo, de Arthur Rimbaud (1854-1891) - trad. Paulo Hecker Filho


(...)

.O Espírito, escritor da Humanidade, ressonância do campo morfogenético... o relâmpago de conexão elétrica entre o cérebro e as estrelas, a VOZ e a LUZ, o axis mundi, Thoth-thor: Todos. TUDO

(...)

"La existencia es una letra de la que tú eres el sentido; y no tengo en el universo más que a él".( Las Iluminaciones de la Meca . Ibn Arabi)

(...)


 ATMAN ''Eso eres tú'' (Ananda Kentish Coomaraswamy

http://www.sophia.bem-vindo.net/tiki-index.php?page=Coomaraswamy+Atman

ISSO É VOCÊ

O grande dito dos Upanishads é : 'ISSO É VOCÊ''... ''ISSO'' é aqui, o Atman ou Espírito, o Espírito Santo, o pneuma grego, o ruh arábico, o ruah hebraico, o Amon egípicio, o ch'í chinês; o atman é a essência espiritual, indivisível ,seja transcendente ou imanente; e sejam quais forem as muitas direções em que possa estender-se ou retraír-se, é o MOTOR IMUTÁVEL seja em sentido intransitivo seja em sentido transitivo; se presta á todas as modalidades do ser embora Éle Mesmo jamais venha a ser alguém ou algo em especial (...) ISSO É VOCÊ, em outras palavras, o Brahman, o Deus em sentido geral  de Logos ou Ser.

(...)   

O Atman é a experiência quântica do alinhamento com a rede sinápitca da mente de Deus através do silênco interno, Mente Universal (quântica do mundo fluido e luminoso que vemos brilhar em nós e a nossa volta. Os câmbios de luz e som, não são propriamente fenômenos que sucedem fora de nós, apenas mudanças na percepção.

Quando estamos entrando em outros estados vemos esses câmbios de luzes e se ouvem diferentes sons e zumbidos. Por exemplo, quando vamos entrando em estado de ''ensoño'', se o faço conscientemente desde o estado de vigília, passarei por diversos estados ou estratificações onde ouço –zumbidos, campainhas, o vento sibilando, pisar de folhas secas, algo como corrente elétrica. E também a percepção da luz é diferente. Mas não está acontecendo nada, você simplesmente está mudando de estado. É o que Don Juan chamava de cambiar la velocidad. 

Normalmente, a maioria de nós não é consciente desses câmbios; mas se os estais percebendo, podes usar isso para fazer uma marca na sua sensibilidade e reproduzir esses câmbios á vontade.

Um tonal (corpo e mundo pessoal) forte é um tonal limpo, e um tonal limpo é um tonal capaz de nagualizar-se.

Castaneda volta a falar aqui nessa altura da importância dos exercícos como a recapitulação dos eventos da vida e o controle sobre a respiração para aprimorar esses estados de consciência alternativos e ampliar a intensidade do elo de conexão com eles com maior segurança sobre o fluxo total das experiências:

Precisamos de muita energia psíquica para suportar bem um cambio de velocidade. E esta energia tão necessária, durante a vida, foi sendo perdida e hipotecada pelos atos, nas pessoas e vivências que tivemos.

Deixamos pedaços nossos (da nossa atenção, da nossa energia) em pessoas, situações, em cenas, lugares e estes pedaços de energia que ficaram nos fazem falta, principalmente na hora de uma experiência consciencial mais profunda. O ensinamento nagualista diz que a RECAPITULAÇÂO é a forma de trazer esses pedaços de energia psíquica de volta, de recompacta-la.

É muito importante libertarmos nossa memória das falsas histórias e falseados mitos de sucesso que nos impuseram o sistema de valor social através da contaminação da linguagem com uma pesada imagem própria que temos que carregar diante dos outros. A RECAPITULAÇÃO é uma arma muito eficiente para desfazer isso e obter a FLUIDEZ PERCEPTIVA que o nó na nossa atenção trunca com pseudo-preocupações e medos produzidos pelo aumento da auto-importância e gasto de energia psíquica com a defesa social do EGO..

Nesse ponto inicial, a recapitulaçao prende mais o silêncio interno do iniciante do que a meditação, o que no começo das práticas é muito difícil conseguir. Como diria o poeta Manoel de Barros: ''Prende o silêncio interno com uma fivela''.

(...)

Várias Escolas tocam nesse ponto. Percebemos o mundo a nossa volta. E quando níveis mais amplos de consciência são atingidos, algo permanece existindo. A psicologia ocidental em quase sua totalidade só se interessa pelos estados outros de consciência que não o usual quando estes são patológicos, isto é , não integrados no indivíduo. Esquizofrenia, psicoses, neuroses, este é o campo que tais escolas lidam.

Escolas como a junguiana e a transpessoal são exceções importantes, que embora de forma tímida, dão os primeiros passos no estudo dos níveis alterados de consciência nos quais ela não se fragmenta ou descompensa, mas se AMPLIA OU EXPANDE. De uma forma primária ainda chamam tais estados de transe, muitas vezes considerando-os ocorrência fugidias, como acessos que vem e vão.

Mas outras escolas de psicologia mais sofisticadas como a budista e a nagualista compreendem que existem outros estados de consciência e podemos não apenas incidir neles mas ampliar a tal ponto nossa percepção que um novo mundo se descortina aos nossos olhos, ampliado por podermos perceber mais, por estarmos com o nosso elo de conexão com O Atman ou Espírito limpo e fortalecido. Foi Wiliam Blake quem escreveu: ''Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo apareceria para o homem tal como é: infinito''.


 (...)

Ao mesmo tempo, cada uma destas aparentes definições do Espírito representa a atualidade no tempo de uma de suas indefinidamente numerosas possibilidades de manifestação formal.

(...)

Por outro lado, para o Espírito gnóstico, o Conhecedor do campo, o Conhecedor de todos os nascimentos, jamais pode haver em nenhum tempo um cessar de ser um conhecimento imediato de todas as coisas e de cada uma de suas modalidades, um conhecimento sem antes nem depois...

(...)

Isto pode explicar-se destacando que nos textos cristãos, ''Vós sois todos UM em Cristo Jesus'' y ''Que qualquer um que esteja unido ao Senhor é um espírito''.

(...)

Isto não deve ser confundido com o argumento ''Cogito ergo sun''. Que ''eu'' sinta ou que ''eu'' pense não é nenhuma prova de que ''eu'' sou; pois podemos dizer como o vedantista e o budista que isto é meramente uma presunção, que as ''sensações são sentidas'' e o s ''pensamentos são pensados'', e que tudo isto é uma parte do ''campo'' cujo supervisor é o espírito, justamente como nós olhamos para uma imagem que é em certo sentido como uma parte de nós ainda que nós em sentido algum sejamos uma parte dela. Consequemente, se faz a pergunta: ''QUEM É VOCÊ?''  ''QUAL É ESSE 'SI MESMO'' A QUE DEVEMOS RECORRER?''

 (Ananda Kentish Coomaraswamy)

(...)

Ra’aytu Rabbî bi’ayni qalbî
faqultu man anta qâla anta

Vi o Meu Senhor pelo OLHO DO MEU CORAÇÃO,
E disse: ‘’Quem és tu?’’ E Ele disse: ‘’Tu!’’

Al-Husayn ben Mansur al-Hallâj

(...)

Ainda que a produção de melatonina na glândula pineal poderia estar determinada por uma conexão com os nervos ópticos, é interessante explorar a possibilidade de que esta pequena glândula em forma de pinho (e daí seu nome: pineal) tenha, em si mesma, uma certa capacidade fotoreceptora y magnetoreceptora. Recentemente se descobriu a presença nela de minerais ferromagnéticos (o que quer dizer 'actuar como magnetos) na glândula pineal. Um estudo realizado pela Universidade de BEn Gurion, em Israel, encontrou a presença de microcristias de calcita na glândula pineal. Os autores do estudo assinalam que  ''esses cristais poderiam ser responsáveis por uma TRANSDUÇÃO BIOLÓGICA ELETROMAGNÉTICA, o que é sugerido por sua  ''ESTRUTURA E PROPRIEDADES PIEZOELETRICAS



(..._

 Se a consciência é tbm um sistema de entrelaçamento quântico é possível que sua ''andamiaje'', seu cabelo seja a luz (a substância do espírito). Recordemos que a luz e a informação, como a matéria e a energia, são conversíveis. De certa forma a luz é o respaldo da memória do universo já que nela o passado, o presente e o futuro estão ocorrendo neste único instante e portanto são acessíveis através dela. A criação e a destruição, o BIg Bang e o Apocalipse Universal são, pelo menos para um fóton, AQUI Y AGORA, A MESMA COISA.


''COMO PODERIA MANTER SUA UNIDADE ESTA EXISTÊNCIA QUE SE MULTIPLICOU, COMO PODERIA SER UNA E MÚLTIPLA AO MESMO TEMPO A NÃO SER ATRAVÉS DAS PROPRIEDADES QUÂNTICAS DA LUZ? AINDA QUE NÃO POSSAMOS PROVAR CIENTIFICAMENTE QUE A LUZ É O QUE ORGANIZA A CONSCIÊNCIA NO UNIVERSO - A REDE SIN ÁPTICA DA MENTE DE DEUS? - , que o fóton tem uma ''perspectiva'' ou que é um pequeno olho através do qual a divindade olha para si mesma, ao menos a intuição sugere que é a luz quem comunica e preserva a unidade de todas as coisas. E quiçá a experiência de transcendência espiritual descrita como ''ILUMINAÇÃO'' por distintas culturas seja um fenômeno onde literalemnte a luz obtém consciência de sí mesma e percebe sua ETERNIDADE



(...)

"Ver o Mundo num Grão de Areia
E o Céu numa Flor Silvestre,
Agarrar o Infinito na palma da mão
E a Eternidade num instante."

(William Blake)

(...)


EpitÁfio sobre nenhuma pedra

........................................................ Eu andava pelo mundo.
Minha casa foram minhas palavras, minha casa o ar.


Octavio Paz)

(...)

Post. Scriptum:.

Os textos desta coleção se proliferam sem princípio nem fim como uma praga, se reproduzem e alargam em sentidos imprevisíveis, são o produto de uma hibridação de muitos diversos registros que não têm nada haver com uma evolução literária tradicional, seus diferentes elementos ignoram a progressão da narração e aparecem á deriva desestruturando as novelas e jogos-script de seus marcos temporais, de sua coexistência espacial, do seu significado, e possibilitando sempre que seja o leitor quem acabe por estruturar o grande hiper-texto subjacente segundo sua propria vontade.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

De vendavais e neurônios espelho

No vento viajam as vozes e diversos sons, muito longe no tempo e no espaço...

Existem perigosas conjurações de atração electromagnética que permitem percebe-los, além do mais, transmutam como próprias as experiências associadas a ditas vibrações...

Pode ser que continuamente ocorram esses fenômenos, sem a necessidade de fórmulas mágicas, só amplificando o poder daimaginação... Ou como sugeriu Aldous Huxley: "(...) uma das funções do sistema nervoso do animal humano é a de nos proteger do infinito... Cada pessoa, em cada momento é capaz de perceber tudo que está acontecendo em qualquer parte do universo. A função do cérebro e do sistema nervoso é a de nos proteger dessa massa inesgotável de informação. Por assim dizer, filtrar a infinitude do real e faze-la digerível..."

Estar de pé numa zona elevada, onde o vendaval passe arrepiante, fechar os olhos e permitir-se diluir no infinito, para escutar o vento:

o último agonizante suspiro desse urso polar que acaba de morrer exausto sobre sua delgada e improvisada balsa de gelo,.. que vai se desfazendo lentamente no oceano infinito...
...esse velho homem de olhar já vítreo, que do seu leito de morte observa as fluorescencias do hospital e sente que a vida lhe escapa... pensando ''que PORRA será que vai acontecer agora?'''
..o riso dessa mulher endinheirada, com rasgos globalizados de bisturí e muecas de guasón que celebra brindando á sua grande ascensão profissional, fruto de suas virtudes sexuais e currículo maquiado.
...o espasmo do atleta que acaba de superar um recorde histórico graças a uma ajuda química, que pensa que os fins justificam os meios.
... esse lobo que já não sente a terrível dor nas suas patas quase mutiladas por essa armadilha que não possível iludir...


(...)

Acalmado momentaneamente a vertigem ante o caos e a incerteza.
Acalmada  a ansiedade que povoca carecer de respostas ante os 'para quê(?)'' da vida... Acalmadas essas agri-doces fúrias com o objetivo de descubrir o relativo e aparente das mutáveis respostas ante os ''por quês(?)'' da vida...
Sereno contemplo o infinito.. ou imagino que contemplo... ou contemplo porque imagino que assim estou fazendo...ou não sei... nem me importa muito agora.
Que panorama tétrico se formou...(!) Ainda que a vida, por fortuna, se manifeste tétricamente.

Essa conjuração, esse infinito não filtrado, essas imaginações, ATRAEM OUTROS SONS:

...os latidos de alegria e recepção daquele cachorrinho brincalhão que festeja carinhosamenteo seu dono recém-chegado do trabalho...
...o riso com lágrimas de felicidade daquela avó que abraça sua neta recém-casada com um bom moço...
...as gargalhadas numa mesa de piadas e cerveja e aofundoo riso mais baixo de muleques travessos...
...o som tranquilo das horas em um bosque centenário em uma tarde qualquer...
 ...o sonoro primeiro beijo da vizinha do sexto no garoto do primeiro...
...as palavras de incnetivo desse pai ao seu filho,numa madrugada de insonia por causa de provas e exames...
... o grito incompreensível de vitória desse troglodita esquálido que acaba de cruzar a savana africana...
...o estremecedor uivo do lobo solitário á sua tão admirada lua cheia...


(...)

Assim, flutuo do stress paralizante ao relaxamente budista impassível.

(...)

Sabe-se que ao se escutar música se ativam as áreas do céreroque se encarregam da imitação e da empatía. São as zonas onde estão os neurônios espelho, que atuam
refletindo as ações e intenções dos outros como se fossem nossas; dessa forma podemos sentir a dor dos outros, sua alegría, sua tristeza e imitar suas ações. Talvez por isto, a música seja capaz de tocar nossas emoções e criar laços sociais, porque nos permite compartilhar sentimentos...


Carn Edeluz
Tradução livre e cortes : EU

(...)

Neurónio espelho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

Um neurónio espelho (português europeu) ou neurônio espelho (português brasileiro) (também conhecido como célula-espelho) é um neurónio que dispara tanto quando um animal realiza um determinado acto, como quando observa outro animal (normalmente da mesma espécie) a fazer o mesmo acto. Desta forma, o neurónio imita o comportamento de outro animal como se estivesse ele próprio a realizar essa acção. Estes neurónios já foram observados de forma directa em primatas, acreditando-se que também existam em humanos e alguns pássaros.

Nos humanos, pode ser observada actividade cerebral consistente com a presença de neurónios espelho no córtex pré-motor e no lobo parietal inferior. Alguns cientistas consideram este tipo de células uma das descobertas mais importantes da neurociência da última década, acreditando que estes possam ser de importância crucial na imitação e aquisição da linguagem. No entanto, apesar de este ser um tema popular, até à data nenhum modelo computacional ou neural plausível foi proposto como forma de descrever como é que a actividade dos neurónios espelho suportam actividades cognitivas como a imitação.
Referências

V.S. Ramachandran [1] Mirror Neurons and imitation learning as the driving force behind "the great leap forward" in human evolution, Edge Foundation, último acesso a 2006-11-16


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

El Viaje a Oriente de Henri Michaux: Un barbare en Asie

http://lasvocesdebabel.blogspot.com.br/2011/10/henri-michaux.html

Estela Blarduni   
Universidad Nacional de La Plata 
 Universidad de Buenos Aires
 
Obsesionado por la precariedad de su propio yo, sintiéndose extranjero en cualquier lugar del planeta, Henri Michaux (1899-1984) se inscribe en la larga tradición francesa de los libros de viajes, con dos obras tempranas: Ecuador (1929) y Un Barbare en Asie (1933). Les seguirá la publicación de viajes imaginarios, reunidos bajo el título de Ailleurs (1948).

Un Barbare en Asie1 traduce la experiencia del periplo por Asia entre 1930-1931, viaje de expatriación que sueña sin retorno, y que constituye para Michaux un sumergirse en la experiencia de la alteridad sin fondo de un mundo que por siempre le resultará esencial.

Mediante un apólogo sobre las relaciones entre el mono y el caballo, (Michaux, H. 100) el autor justifica haber escrito sobre una región que apenas conoció.

La fábula ilustra las distintas etapas del conocimiento del Otro: tras un primer estadio en el que ambos animales se observan y perciben las diferencias circunstanciales que los caracterizan, a continuación se produce un reencuentro placentero, pero la convivencia impide que el conocimiento progrese, se pasan por alto las diferencias y finalmente los dos acaban por ignorarlas. El narrador concluye que esta ley fatal hace que los viejos residentes en Asia y las personas más mezcladas con los asiáticos, no sean lo más indicados para dar una visión apropiada y que “un transeúnte de ojos ingenuos pueda, a veces, poner el dedo en la llaga.”2.

Ha de ser entonces “el bárbaro”, el extranjero, quien ponga el dedo en la llaga. Desde el título se juega con el sentido del término “bárbaro” y las connotaciones que de él se desprenden: tal como fue concebido en la antigua Grecia, sobre todo a partir de las guerras médicas, había servido para designar la alteridad polarizada entre los griegos y “los otros”. Para Herodoto, el término tuvo una fuerte significación política, empleado para referirse a aquellos que no conocían la “pólis”, organizada por las nociones de simetría, paridad y reversibilidad, y vivían en cambio sometidos a un déspota, quien desde un poder excesivo se abandonaba a desbordes y transgresiones de todo orden.

En Michaux, el significado se identifica con la definición que le había dado al término Montaigne en sus Essais: “Chacun appelle barbarie ce que n’est pas de son usage”3. Le sirve para refugiarse en la mirada irónica y cáustica de un doble desprejuiciado, que rompe burlescamente con los preceptos del Diario de viajes o con la visión extasiada de la alteridad desde los preconceptos culturales europeos, los que Victor Segalen en su Esssai sur l’exotisme4 atacaba fuertemente. Construye en cambio un conjunto variado y móvil de instantáneas que no obedecen forzosamente a un cronograma o un itinerario.

Jorge Luis Borges, traductor de la obra al español, se refirió a ella como una “obra aguda que no es apología ni ataque, sino las dos cosas a la vez, y muchas cosas más.” Efectivamente, el tono del libro conlleva la desmitificación que recorre variados caminos, desde la desilusión y el cinismo, al humor y la verdadera comprensión. A diferencia de Antonin Artaud, por ejemplo, que en Les Tarahumaras lleva su identificación con los indígenas hasta querer deshacerse de su propia identidad5, Michaux la construye a cada instante a partir de la confrontación casi física con la alteridad, tal como ya lo había hecho en Ecuador.

Repartido en ocho capítulos de desigual extensión, según los intereses del autor y el tiempo que permaneció en cada lugar, el contenido del libro alude a cuatro grandes culturas: la de India y Ceylán, China, Japón , e Indonesia.

Michaux se interesa por conocer el pensamiento religioso y la cultura de cada pueblo, leyendo a sus filósofos, santos y poetas, estudiando sus idiomas, comparando sus gramáticas; pero también atrapando cada uno de sus gestos, voces, actitudes y reflejos, en sus rezos, en la forma de construir y vivir sus ciudades, en el modo cómo tratan a los animales, en sus expresiones artísticas, ya sea teatro, canto, música, pintura, cine o monumentos. Una multiplicidad de impresiones y observaciones se agolpan en instantáneas agudas y finas que al modo de un caleidoscopio presentan una realidad multiforme cuya esencia se intenta atrapar.

Presenta a Calcuta como la ciudad más repleta del universo, sobre todo de canónigos: “seguros de sí mismos, con una mirada de espejo, una sinceridad insidiosa y ese descaro especial que produce la meditación, con las piernas cruzadas.” (Michaux, H. 20) A continuación, con el desparpajo de un “bárbaro”, asimila la despreocupación y descaro de los peatones con el de las vacas sagradas que también pululan por las calles, y no duda en expresar el disgusto que despiertan en el extranjero: “Jamás, jamás podrá sospechar el hindú hasta qué punto exaspera al europeo.” (Michaux, H. 22)

Una descripción del hall de la estación de Calcuta, suerte de enorme dormitorio en el que hay miles de viajeros tendidos entre cuyos cuerpos se avanza incómoda y cautelosamente como por un terreno pantanoso, ilustra la admiración del “bárbaro” ante lo que considera un prodigio y lo lleva a afirmar que “Entre todas las estaciones del mundo, la Estación de Calcuta es prodigiosa. Sólo ella es una estación.” (Michaux, H. 39)

En referencia a la gestualidad y sus significados, la mirada del hindú impresiona porque “lo miran a uno con un aplomo, con un bloqueo misterioso” (Michaux, H. 22), que se prolonga en la impermeabilidad ante el gesto del otro: “En el mundo entero uno puede entenderse por señas. En la India, imposible.” (Michaux, H. 86)

En cambio, considera la sonrisa del nepalés “la más bella del mundo” (Michaux, H. 86), pues “espera ser correspondida y “nos pide el abandono del ensimismamiento, de las cavilaciones.” (Michaux, 86) En tanto se observa que los chinos padecen una enfermedad terrible: “a fuerza de disimular, de hacer planes, de componerse una cara, ya no saben reír” (Michaux, 127); o que los singaleses provocan “una sorprendente impresión de inercia por la falta de ademanes” (Michaux, 102)

Si bien reconoce como penosa la experiencia de toparse con mendigos, el narrador la desdramatiza al clasificar las distintas clases que encuentra en su periplo: “El hindú mendiga fríamente, con convicción, con caradura.” (Michaux, H. 88) , el nepalés lo hace “con su sonrisa” (Michaux, H. 88) de modo que despierta “una dulce convulsión cardíaca” .(Michaux, H. 89) La observación sutil, se desliza en la descripción de la delicadeza implícita en la forma de mendigar del sacerdote tibetano, con un minúsculo tambor y una campanilla que hacen de reducida orquesta, acompañada de “ una canción débil y secreta, imprecisa, más exhalada que cantada, una especie de queja en el sueño” (Michaux, H. 89) Canción que contrasta con las que se oyen cantar en los monasterios de lamas : “Voces profundas con notas más bajas que las de los célebres bajos rusos: voces eruptadas y obscenas” (Michaux, H. 90)

Otro motivo de oposición entre el asiático y el europeo concierne al espíritu de religiosidad: se sorprende con la actitud piadosa del singalés y con desparpajo agrega que eso sucede tanto en un templo católico como en una sala de billar. Con referencia a Indonesia manifiesta su simpatía por una cultura que realiza la simbiosis entre los demonios del hinduismo y el budismo y se conmueve con el pensamiento mágico del hindú que le permite sentirse “ligado a todo”; ( Michaux, H. 24 ) ello contrasta con el irrespeto propio del hombre blanco que le permite “ fabricar, inventar, progresar, . (Michaux, 24) Frente al concepto de nobleza humana que parece saturar tanto a árabes, hindúes o al último de los parias, encuentra a los europeos “precarios, secundarios, transitorios” (Michaux, 26)

Con referencia al arte, el autor desliza observaciones muy agudas y personales; es especialmente conmovedora la descripción que realiza del Taj Mahal en Adra y su cualidad etérea: al mencionar la materia con que está construido el edificio menciona un mármol “extremadamente delicado, exquisito y como doliente, hecho para la inmediata disolución, y que una lluvia derretirá esa misma noche, pero que se mantiene intacto y virginal desde hace tres siglos”. (Michaux, H., 35 ) No sin cierto humor cáustico, comenta que “ A su lado, Notre –Dame de Paris es un bloque de materiales inmundos, buenos para echarlos al Sena» ( Michaux, H. 35)

Otra comparación entre europeos e hindúes, surge a propósito del comentario de la proverbial suciedad del hindú, lo que no le impide bañarse a menudo, ya sea en el Ganges o en los innumerables estanques; sin embargo, comenta el autor, cuando sus pintores hacen un cuadro de sus interiores inmundos y harapientos, indican limpiamente la suciedad, mientras que los cuadros europeos del siglo XIX están repletos “de cabezas de carboneros, de casas y paredes leprosas, de mejillas y cabezas pegajosas, de interiores infectos.” (Michaux, H. 42)

Con referencia a los chinos, señala que su pintura su teatro y su escritura, muestran más que cualquier otra cosa, “extrema reserva”, “concavidad interior”, “falta de aura” (Michaux H.,118) Describe la sensualidad china como delicada, opuesta a la sensualidad espesa del europeo, y observa que ello se traduce en una pintura en la que no hay aire entre los objetos, sino un éter puro. Los objetos están dibujados, parecen recuerdos “como fantasmas delicados que no ha evocado el deseo. El chino ama ante todo los horizontes lejanos, aquello que no se puede alcanzar.” (Michaux, H. 136) En cambio, “el europeo quiere tocar, por eso el aire de sus cuadros es espeso. (Michaux, H. 136)

Si el pueblo chino es un artesano nato que ama sobre todas las cosas el justo equilibrio, Michaux destaca su necesidad de estar convenientemente protegido, lo que lo conduce a crear murallas, como las del Imperio, o techos importantes, pantallas, biombos y laberintos triples, en ciudades hormigueantes de gente y atiborradas de avisos que traducen, además, el gusto por los conjuntos y la complicación, de modo que comparada con la ciudad europea, ésta aparece “...aislada y vacía, limpia, eso sí! y terrosa.” (Michaux, H. 124)

Es muy breve, porque su estadía lo fue, la parte del libro que dedica al Japón, país que en primera instancia lo disgustó, tal vez por su clima húmedo y la carencia de grandes espacios, pero fundamentalmente por la atmósfera de militarismo que se respiraba y que anunciaba la guerra.

En su recuerdo Michaux acrecienta una intensa admiración hacia el Nô, y concluye con una comparación con los europeos, quienes al cabo de muchos esfuerzos han logrado empequeñecerse ante Dios, mientras que el japonés lo hace también ante los hombres, ante la ola más pequeña, ante la hoja encogida de la caña, ante una lejanía de bambúes que apenas ve. El corolario es que la modestia tiene su recompensa, pues “ a nadie en ninguna parte, se le manifiestan hojas y flores con tanta belleza y fraternidad.” (Michaux, H. 154)

Dos prefacios en ocasión de las reediciones del libro, uno de 1945, y sobre todo el de 1967, dan cuenta de las reticencias que su autor experimentó acerca del contenido de sus visiones. Reconoce la permanente influencia de Asia sobre sí, “ su movimiento, sordo y secreto”, (Michaux, 15) lo que indudablemente se manifiesta en su poesía y en su pintura; pero también subraya su ingenuidad, e ignorancia de su “ilusión desmitificadora” (Michaux, H. 15) en un momento en que Japón entraba sobreexcitado en la lucha, China estaba acorralada, e India intentaba liberarse. Si su esfuerzo había sido comprender al hombre de la calle, al flautista, al actor, al bailarín, al mimo, se da cuenta de que transcurrido el tiempo, todos han cambiado, y China rotundamente. Siente que quizás los sintió como viajes imaginarios, realizados sin él, como “obra de otros. Países de invención ajena.” (Michaux,H. 17 ) Se lamenta de no haber percibido los cambios políticos que se avecinaban. Tal vez, subraya, porque hubiera preferido que la India y la China hubieran encontrado su camino “sin tener que pasar por la occidentalización” (Michaux, H. 16)

A pesar de su insatisfacción, confiesa que no puede corregir nada del libro, que, como si se tratara de un personaje tiene un tono que se le resiste, para concluir: “Aquí si bárbaro se ha dicho, en bárbaro hay que quedar.” (Michaux, H. 18)

Toda la obra de Michaux, basada en experiencias vividas o imaginadas expresadas en poesía, prosa o pintura, constituye finalmente un intento por explorar la infinita variedad del mundo que también abarca su propio interior: mundo complejo y contradictorio de apariciones, disgregaciones, ocultamientos, expansiones o discontinuidades…; a veces temibles, otras, secretas, melancólicas, o irrisorias.

Hacia el final de Un barbare en Asie, el narrador constata la diversidad multiforme de lo conocido, la certidumbre de que en todas partes hay mestizajes, infinitos aflujos de razas y religiones, “de modo que nadie es puro, que cada uno constituye un “indébrouillable mélange”, una mezcla imposible de desenmarañar 6.

Esta certeza del “bárbaro” de que la civilización, en el sentido que Spengler adjudicaba al término, como proceso histórico que actúa sobre la cultura, sobre el modo de ser de un pueblo, impide concebirlo como una esencia invariable, justifica la movilidad de la mirada, las continuas rupturas de tono y la reflexión final del libro en el que lacónicamente un buda cuya identidad aparece vacía, aparece como portavoz del autor aconsejando el auto-recogimiento: “No busquéis refugio sino en vosotros mismos ...No os preocupéis de las maneras de pensar de los demás. Manteneos en vuestra propia isla. PEGADOS A LA CONTEMPLACIÓN.” (Michaux, H. 173)

A propósito de la peculiar mirada de Michaux sobre el mundo, y el periplo que dibuja su captación del Asia, cito las palabras de Octavio Paz, amigo y exégeta profundo del poeta:

Mirar se vuelve una negación, un ascetismo, una crítica. Mirar como mira Michaux es deshacer el nudo de reflejos en que la vista ha convertido al mundo. Mirar así es cegar la fuente, el surtidor de las certidumbres a un tiempo radiosas e insignificantes, romper el espejo donde las imágenes, al contemplarse, se beben a sí mismas. Mirar con esa mirada es caminar hacia atrás, desandar lo andado, retroceder hasta llegar al fin de los caminos.7

Notas

* El presente trabajo es una comunicación publicada en las actas del III Congreso Internacional Encuentro de Mundos. Pasajes Interculturales organizado por la Facultad de Humanidades y Artes de la Universidad Nacional de Rosario los días 27,28 y 29 de mayo de 2009. Reproducido con el permiso de la editora Sonia M. Yebara a quien Analecta Literaria agradece muy especialmente su gentileza.  

(1) Michaux, Henri. Un Barbare an Asie. Paris: Galimard, 1986.
(2) Michaux, Henri. Un bárbaro en Asia. Traducción al español de Jorge Luis Borges, Barcelona, Tusquets , 2001, p. 80.En adelante, las páginas de las citas correspondientes a la edición serán consignadas en el cuerpo del trabajo entre paréntesis.
(3) Cada uno llama bárbaro “lo que está fuera de sus costumbres” Montaigne, M. de. Essais., L.I, C.31Paris: Bordas,. 1985, p..73.
(4) Segalen, Victor: Essai sur l’exotisme. Paris .Fata Morgana., 1978.
(5) “ je ne veux signer à aucun prix”: Artaud, Antonin. Les Tarahumaras. Paris, Gallimard, p.68.
(6) Borges traduce “indébrouillable mélange” como “horrible mezcla”. (Michaux, H. 172) En este único caso me permito disentir.
(7) Paz, Octavio. “El príncipe y el clawn” en: Excursione /Incursiones.Obras Completas.T. II México, FCE, 1993, p. 267.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

RISO PASQUALIS




A única coisa que distingue o homem do animal é o riso (PASCAL)



... Também aqui todo o RISO PASQUALIS coincide com o que disse sobre a REPÚBLICA e as LEIS de Platão e Aristóteles, que eram fábulas para os enlouquecidos pela FIXAÇÃO SOCIAL, os obcecados falsificadores de auto-imagens projetadas em sociedade. Para ele, nunca passávamos de náufragos amnésicos em uma ilha desconhecida.



Em contraposição a tudo isso, Soeren Kiekegaard seria um pensador QUE DIZ O QUE VIVE, QUE VIVE O QUE DIZ, em ruptura com os hábitos canonizados pela Universidade e pelas instancias culturais oficiais. ‘’TODA COMUNICAÇÃO DA VERDADE-queixa-se ele –SE TORNOU ABSTRATA. –Assim como tudo que era vivido diretamente se tornou uma representação (DEBORD. –



ESCREVE KIERKEGAARD ‘’O público se tornou a instancia, as folhas se chamam a redação, os professores, a especulação, os pastores são a meditação. Ninguém mais ousa investigar por si mesmo. Como é que a verdade pode ganhar alguma coisa com esse ventriloquismo..? O que William Burroughs chamou de ''esse frio laboratório  em que o mundo e o ser humano nao passam de um experimento térmico submetido a políticas de climatização''.


Uma leitura da ironia no sentido kierkegaardiano é possivel contanto que se inscreva nos limites da obra artísitca, pois só a arte possibilita canalizar a força da ironia conseguindo por em evidencia os contrastes do plenamente natural com o artificialmente social. ASSIM temos que o artista enquanto membro produtivo da sociedade é jogado ao mar de Artaud-le-momo (ou Artaud, o louco).



A cena se passa na interioridade onde se existe como homem, e o concreto consiste na relação que as categorias existenciais mantém umas com as outras: a subnormalidade e a sub-realidade são o tom, o tema e a forma que ele dá ao seu estilo. Essa forma deve ser múltipla, tendo em vista os contrários que mantém reunidos... deste ponto de vista, deve dispor dos domínios poético, ético, dialético e religioso. Mas, como sabe que ‘’a realidade existencial se recusa a ser transmitida’’, pelo fato de sua natureza qualitativa singular (QUÂNTICA), se ‘’deve ser compreendida por um terceiro, deve ser compreendida primeiro como possibilidade e LATÊNCIA’’ –ibid,p.58.(:) A faixa de consciencia liberada que permite o avanço e vem subverter os desvios codificados do significante(...), introduzir-se entre eles, trabalhar sob as condições de identidade de seus elementais fantasmáticos – (em sua aposta no ‘’olho geral y omnisciente’’, ele precisa seguir aumentando gradativamente a tensão do arco) de modo a abrir, como em Paul Klee, esses ‘’entre-mundos’’ que são apenas visíveis para os iniciados e os loucos. Essa 'linha de fuga' é atravessada por eixos e limiares, por latitudes, longitudes, por geodésicos, é atravessado por gradientes que marcam os devires e as passagens, as destinações daquele que ali se desenvolve. AQUI NADA É REPRESENTATIVO, MAS TUDO É VIDA E VIVIDO.



A retirada ao deserto da incompreensibilidade é menos simbólica, menos discursiva e imaterial do que parece e está sustentada por uma convicção cega, uma fé nas capacidades de uma palavra que saque a luz as contradições do ser humana que uma razão autolegitimda e compartimentada não consegue elucidar. Essa função do homem de letras é uma profissãode fé que deve ser levada ao extremo para ter razão de ser, e essa razão de ser é a subversão permanente e dinâmica do espírito através do que  ALBERTO MAGNO (diante da Virgem Maria) definiu como a ''comicidade do cósmico e a cósmicidade do cômico'', deduzido a partir do apotegma medieval de que TUDO QUE SAI DO ABSOLUTO, INCLUSIVE OS ANJOS, É CÔMICO (''existe uma tradição católica que diz que ALBERTO MAGNO  esteve ante a Virgem Maria que se apresentou a ele como SOFiA e que nessa oportunidade teria lhe ensinado que a verdadeira sabedoria sagrada era O DESPREOCUPADO y ESQUECIDO RISO...


É óbvio que as raízes desse ''ESTILO'' fazem do artista enquanto membro da sociedade herdeiro imediato da metafísica nietzscheana,do horizonte visionário de Rimbaud, da exepcionalidade de Alfred Jarry, da marémagma surreal, da subnormalidade e subrealidade de Artaud, da metáfora viral de Burroughs, da provocação lúdica de Oulipo, da nadeza de Manoel de Barros, dos intermináveis prólogos de Macedônio Fernandez enfim, de todo o panorama de CRISE DOS GÊNEROS que se opera na movediça (apocalíptica) mordernidade .