sábado, 15 de junho de 2013

Fresta entre os mundos




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Carlos Castaneda e a Fresta Entre os Mundos - Vislumbres da Filosofia Ānahuacah no Século XXI foi (estudado, experimentado, desenvolvido, pesquisado e recolhido desde 1989, e) escrito no Ano da Graça de 2011 e publicado em 2012 (ano que marca o início do 6° Sol).
1 - O nagualismo é uma prática real, efetiva e original, criada por colaboração de várias culturas americanas; visa à qualidade de vida, à criação de uma vida superior, e à evolução do indivíduo e da espécie (o que Nietzsche chamava de super-homem).
2 - O nagualismo é um dos primeiros e mais fortes fenômenos panamericanos, era praticado ao longo de todo o continente que um dia viria a se chamar América, desde o Alasca até a Terra do Fogo, sob diversos nomes, em diferentes línguas, e com muitas técnicas específicas acopladas, mas era uma descoberta continental, que os povos mongólicos fizeram aqui ao longo dos milênios de adaptação. Está nas feiticeiras canadenses, nas inúmeras nações pele-vermelhas que viveram no que hoje são os Estados Unidos e México, nos maias, nos incas, e entre os milhares de povos da América do Sul93.
 
3 - Carlos Castaneda fez um achado antropológico de uma importância gigantesca; encontrou a ponta de um iceberg. Ele mesmo deu várias indicações comprovadoras, e, ao lado dele, depois dele, independemente dele, como vamos demonstrar, essa pesquisa de resgate e reatualização continua, numa potencialização cada vez maior, rumo a uma evolução específica, o que era justamente a proposta e a profecia desses povos pré-colombianos: em 2012 entraremos no 6° sol, e a redescoberta do nagualismo tem papel fundamental nessa transformação.
4 - Hoje sabemos, inclusive por comprovação genética, que povos do oriente vieram viver na América, através de vários caminhos, Estreito de Behring, ilhas Aleutas e até embarcações.94 Trouxeram o embrião do que seria o nagualismo, numa visão xamãnica original, diferente da euroafricana, e que na Ásia se desenvolveu em várias tradições fortes e milenares, como o hinduísmo, o taoísmo e o zen. Esse gérmen aqui deu em muitos frutos de conhecimento, mas a maioria deles está ligada pela perspectiva nagualista (mesmo com outro nome, dependendo da língua e da cultura do povo).
 
5 - O nagualismo não é religião, nunca foi, e perde sua força e suas características quando é assim tratado. Por outro lado, ele é uma herança viva e ativa dos povos americanos, um dos mais lindos presentes que damos ao mundo humano, e podemos, todos e cada um de nós, nos beneficiarmos dele, de uma forma tão efetiva e afetiva quanto o faziam os povos que aqui viviam, há centenas e milhares de anos atrás.


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