quarta-feira, 2 de outubro de 2013

BARÃO EVOLA



Deve-se cortar toda a ligação com o que está destinado a desaparecer a longo ou curto prazo . O problema será então o de manter uma direcção geral sem se apoiar em nenhuma forma dada ou transmitida, incluindo as do passado, que são autenticamente tradicionais mas que pertencem já à História. A continuidade não poderá ser mantida senão num plano por assim dizer existencial, ou, mais precisamente, sob a forma de uma orientação íntima do ser juntamente com a maior liberdade exterior. '

(...)
Pode então significar que quando uma civilização atinge o seu auge é difícil alcançar um resultado qualquer resistindo, opondo-se directamente às forças em movimento. A corrente é muito forte e qualquer um correria o risco de ver-se arrastado. O essencial é não se deixar impressionar por aquilo que parece todo-poderoso, nem tão pouco pelo triunfo aparente das forças da época. Privadas de ligação com qualquer princípio superior, na realidade estas forças têm um campo de acção limitado."
(...)
Desde há séculos que, primeiro insensivelmente, depois com a rapidez de uma massa que se desmorona, variados processos têm vindo a destruir no Ocidente todo e qualquer ordenamento normal e legítimo dos homens e a falsear as mais elevadas concepções do viver, do agir, do conhecer e do combater. E ao motor desta queda, à sua vertigem, à sua velocidade, foi chamado «progresso».
Julius Evola

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