quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Ouro: o verdadeiro objetivo de Belo Monte

 

Gravíssimo: o verdadeiro objetivo para a construção de Belo Monte pode ser o ouro da região.

http://pequenaduvida.wordpress.com/2012/09/06/gravissimo-o-verdadeiro-objetivo-para-a-construcao-de-belo-monte-pode-ser-o-ouro-da-região/

 
Sim, é isso mesmo. O fato é que existe uma empresa canadense, chamada Belo Sun Mining Corporation, que está desenvolvendo o maior projeto de exploração de ouro do Brasil. Onde? Na Volta Grande do Xingu, a exatos 15 km da construção da Usina de Belo Monte.
 
Vamos às nossas pesquisas. A Belo Sun é uma empresa com ações na bolsa canadense. Ela se chamava Verena Minerals, antes de mudar o nome para Belo Sun. Esta Belo Sun pertence a um banco mercantil chamado Forbes&Manhattan. Olha que curioso: o criador desse grupo, Stan Barthi, é amigo pessoal do Eike Batista. Eike inclusive já participou de alguns fóruns de sua empresa, como podemos ver aqui, e trouxe o modelo de negócios da Forbes&Manhattan para o Brasil anos atrás. E ela está explorando ouro na mesma região que Eike explorou entre 1980 e 1990. Por isso, ele está sendo visto como um potencial investidor nas ações da empresa (ele pode lucrar muito depois que o ouro começar a ser explorado). Aqui, mais abaixo no artigo, podemos ver que a Belo Sun também estaria interessada em diamantes da região.
 
E o que isso tudo tem a ver com a Usina de Belo Monte? Há desconfianças de que a Usina poderia estar sendo construída para fornecer energia à mineradora na exploração do ouro de Volta Grande. Aqui podemos ler o Relatório de Impacto Ambiental do Projeto Volta Grande (este projeto de extração de ouro). Há um trecho que chama bastante atenção: na página 6, quando explicam quais fontes de energia serão utilizadas, dizem que para a implantação do projeto, utilizarão geradores instalados e, depois, quando a coisa começar de verdade, utilizarão a energia de Belo Monte.
 
“O fornecimento de energia elétrica, a princípio, será feito por meio de geradores instalados no canteiro de obra, para atender a demanda necessária para a implantação do projeto. Serão adquiridos grupos geradores a diesel de 550 KVA e de 250 KVA para suprir toda a demanda inicial de energia elétrica do empreendimento. Até que seja instalada a linha de transmissão prevista (derivação da subestação de Altamira ou da UHE Belo Monte, em 138 KVA), os conjuntos geradores ficarão dispostos próximos às áreas de demanda, núcleos de alojamentos e áreas administrativas e de apoio operacional.”
 
O que corrobora a teoria de que a usina seria construída para atender à demanda das mineradoras. Isso está escrito no Relatório de Impacto Ambiental do projeto. E falando em impacto ambiental, podemos ler que há riscos gravíssimos para a região:
 
- perda de espécimes da flora
- alteração do metabolismo vegetal pela deposição de material particulado na face superior das folhas
- afugentamento e perturbações da fauna
- alterações populacionais de espécies vetores
- alterações na dinâmica ecológica da fauna edáfica
- perda de habitats aquáticos
- impactos na alteração do modo de vida da população e das formas de apropriação e do uso da terra
- destruição, parcial ou total, do patrimônio arqueológico

 
E por aí vai. Resta saber até que ponto vamos conseguir passar essa informação para a frente e abrir os olhos dos brasileiros.
 
 
Philip Marlowe, private investigator...

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